Habitat Pelágico


A produtividade no oceano depende da luz e da disponibilidade de nutrientes, enquanto que a produção total é o resultado da produtividade e e acumulação de fitoplâncton. Os mecanismos envolvidos para gerar produtividade nos montes submarinos estão relacionados com profundidades baixas que permitem um fluxo vertical de nutrientes a atingir a zona eufótica e a possibilidade da produtividade resultante ser retida durante tempo suficiente no topo do monte submarino para permitir a transferência de energia para níveis tróficos superiores, caso contrário, a produtividade no monte submarino será a que é produzida pela entrada alóctone de material orgânico para fornecer um subsídio trófico às populações residentes. Uma visão clássica do acoplamento biofísico que leva ao aumento da produtividade primária é a ressurgência de nutrientes associada com a presença de uma coluna Taylor de um monte submarino cujo topo atinge profundidades baixas, que resultam num fluxo estável, criando tanto um fluxo anticiclónico e trazendo assim águas ricas em nutrientes para as camadas superiores da coluna de água. Portanto, o acoplamento biofísico, pode ter um efeito importante na produção biológica nos montes submarinos. Ao mesmo tempo, dinâmicas locais, através de processos de retenção, também podem promover a produtividade. Por outro lado, nos montes submarinos cujos topos se encontram a profundidades baixas, a variabilidade na dinâmica do forçamento ambiental, pode prevenir a acumulação de plâncton e contribuir para a variabilidade no oceano em redor. Três processos energéticos têm sido propostos para fundamentar a elevada biomassa de consumidores nos montes submarinos: produção de fitoplâncton, a qual é a visão clássica do aumento de produtividade primária no monte submarino que é responsável pela alimentação de predadores de topo através de um mecanismo de transferência da base para o topo da teia trófica; armadilha topográfica que defende que os topos e os flancos dos montes submarinos podem bloquear a migração vertical de zooplâncton, o qual é predado por taxa de níveis tróficos superiores; e subvenção trófica que ocorre quando os regimes de fluxo das massas de água interagem com o monte submarino e amplificam o fornecimento de alimento horizontal para as comunidades existentes no monte submarino. Com a tentativa de estudar a biodiversidade nos montes submarinos da Madeira-Tore e do Great Meteor, este WP inclui diferentes aproximações para a avaliação da biodiversidade da comunidade pelágica, dominada em termos de abundância e biomassa pelas comunidades planctónicas e nectónicas, tal como aos processos oceanográficos associados.


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